Abaixo, apresento os preços médios do quilo da picanha no Brasil para os anos solicitados (2019 a 2025), com base em dados do IBGE (IPCA), Instituto de Economia Agrícola (IEA), relatórios do Dieese, Cepea e outras fontes confiáveis, incluindo web results fornecidos. Os valores referem-se principalmente ao varejo em São Paulo, que serve como referência nacional, mas podem variar por região. Para 2025, os dados são parciais, com estimativas até julho. Os preços são nominais, salvo indicação, e refletem médias anuais ou de meses específicos quando disponíveis.Preços da Picanha por Ano (R$/kg)
- 2019: R$ 35,00
- Contexto: Forte alta de 32,4% nas carnes bovinas devido à demanda chinesa pós-peste suína africana e desvalorização do real. A picanha, como corte nobre, acompanhou a tendência. Estimativa baseada em relatórios do Cepea e Dieese, ajustada para São Paulo.
- 2020: R$ 44,00
- Contexto: Alta de 17,01% no preço da picanha (IPCA), impulsionada por exportações recordes e custos de produção elevados (ração, combustíveis). Dados do IEA indicam valores próximos a R$ 43,00-R$ 45,00 no varejo paulista.
- 2021: R$ 67,70
- Contexto: Pico de preço, com alta de 17,36% (IPCA). Durante a pandemia, a picanha atingiu até R$ 85,90 em alguns meses, mas a média anual foi de R$ 67,70 (IEA, São Paulo). Escassez de oferta e dólar alto pressionaram os preços.
- Contexto: Pico de preço, com alta de 17,36% (IPCA). Durante a pandemia, a picanha atingiu até R$ 85,90 em alguns meses, mas a média anual foi de R$ 67,70 (IEA, São Paulo). Escassez de oferta e dólar alto pressionaram os preços.
- 2022: R$ 73,20
- Contexto: Alta de apenas 0,49% (IPCA), com preços estabilizando após picos. O valor médio no varejo paulista foi de R$ 73,20 (IEA), mas em Campo Grande, por exemplo, chegou a R$ 79,90 em dezembro.
- Contexto: Alta de apenas 0,49% (IPCA), com preços estabilizando após picos. O valor médio no varejo paulista foi de R$ 73,20 (IEA), mas em Campo Grande, por exemplo, chegou a R$ 79,90 em dezembro.
- 2023: R$ 67,67
- Contexto: Queda de 10,69% (IPCA), devido a recordes de abate e maior oferta interna. Em São Paulo, o preço médio foi de R$ 67,67 (IEA, novembro), com valores como R$ 56,46 em Campo Grande.
- Contexto: Queda de 10,69% (IPCA), devido a recordes de abate e maior oferta interna. Em São Paulo, o preço médio foi de R$ 67,67 (IEA, novembro), com valores como R$ 56,46 em Campo Grande.
- 2024: R$ 77,44
- Contexto: Alta de 8,74% (IPCA), com preço médio de R$ 77,44 em novembro (IEA, São Paulo). Fatores como seca, redução de abate de fêmeas e exportações para China e EUA elevaram os preços. O valor médio do 1º semestre foi de R$ 71,00.
- Contexto: Alta de 8,74% (IPCA), com preço médio de R$ 77,44 em novembro (IEA, São Paulo). Fatores como seca, redução de abate de fêmeas e exportações para China e EUA elevaram os preços. O valor médio do 1º semestre foi de R$ 71,00.
- 2025 (até julho): R80,00−R80,00-R
80,00-R
82,00 (estimativa)- Contexto: Dados parciais sugerem continuidade da alta, com preços projetados acima de R$ 80,00 devido à menor oferta de gado (retenção de matrizes) e demanda externa. Estimativa baseada em tendências do IEA e Cepea, mas sem valores consolidados.
- Contexto: Dados parciais sugerem continuidade da alta, com preços projetados acima de R$ 80,00 devido à menor oferta de gado (retenção de matrizes) e demanda externa. Estimativa baseada em tendências do IEA e Cepea, mas sem valores consolidados.
Observações
- Variação acumulada:
- Governo Bolsonaro (2019-2022): +109% (de R$ 35,00 para R$ 73,20), com inflação média anual de 27,25%.
- Governo Lula (2023-2025, parcial): +18-21% (de R$ 67,67 para R$ 80,00-R$ 82,00), com inflação média anual de ~7-8%.
- Poder de compra:
- Em 2022, o salário mínimo (R$ 1.212) comprava 16,6 kg de picanha. Em 2024, com salário mínimo de R$ 1.412, comprava 19,9 kg, um aumento de 20% no poder de compra, apesar da alta de preços.
- Fatores de influência:
- Bolsonaro: Exportações intensas, dólar alto e ausência de aumento real do salário mínimo pressionaram os preços.
- Lula: Queda inicial em 2023 por maior oferta, mas alta em 2024 devido a questões climáticas e exportações. A valorização do salário mínimo mitigou o impacto.
- Limitações: Os preços variam por região (ex.: Campo Grande teve preços mais baixos que São Paulo em 2023). Dados de 2025 são projeções baseadas em tendências, pois o ano não está concluído.
Fontes
- IBGE (IPCA) para variações anuais.
- IEA (Instituto de Economia Agrícola) para preços em São Paulo.
- Dieese e Cepea para estimativas regionais.