Lula faliu o Brasil

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A redução do poder de compra de 100 dólares em 2025 em comparação com 2020 nos supermercados se deve principalmente à **inflação**, que elevou os preços dos alimentos de forma significativa. Aqui estão os principais fatores que explicam essa diferença, com base em dados e análises econômicas: 1. **Inflação acumulada dos alimentos**: No Brasil, a inflação dos alimentos tem superado a inflação geral. De janeiro de 2020 a agosto de 2024, os preços de alimentos e bebidas para consumo doméstico subiram cerca de **49%**, enquanto a inflação geral (medida pelo IPCA) foi de aproximadamente **31%** no mesmo período. Em 2025, a tendência continuou, com a inflação alimentar acumulando **7,68%** nos 12 meses até março, contra uma inflação geral de **5,48%**. Isso significa que os alimentos ficaram proporcionalmente mais caros do que outros bens e serviços, reduzindo a quantidade de comida que se pode comprar com 100 dólares.[](https://www.gazetadopovo.com.br/economia/menos-comida-na-mesa-preco-de-alimento-supera-inflacao-e-sobe-quase-50-em-quatro-anos/)[](https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-04/inflacao-desacelera-e-fecha-marco-em-056-pressionada-por-alimentos) 2. **Desvalorização do real frente ao dólar**: A conversão de 100 dólares para reais em 2025 rende menos do que em 2020 devido à desvalorização do real. Em 2020, a taxa de câmbio média era de cerca de **R$ 5,16 por dólar**. Em 2025, embora o dólar tenha tido uma queda de **7,2%** no acumulado do ano, a taxa média ainda está mais alta do que em 2020 (por exemplo, em torno de **R$ 5,50** ou mais em alguns momentos). Isso significa que 100 dólares, que compravam cerca de **R$ 516** em 2020, agora compram algo como **R$ 550** ou menos, mas os preços dos alimentos subiram muito mais do que a variação cambial, reduzindo o poder de compra.[](https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/03/27/inflacao-dos-alimentos.htm)[](https://www.gazetadopovo.com.br/economia/precos-alimentos-2025-inflacao/) 3. **Fatores que impulsionam a inflação alimentar**: – **Clima e safras**: Eventos climáticos, como o fenômeno La Niña e secas severas, reduziram a produção agrícola, impactando produtos como cereais, legumes e frutas. Por exemplo, em 2025, itens como tomate (+22,55%), ovo de galinha (+13,13%) e café moído (+8,14%) foram grandes vilões da inflação.[](https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-04/inflacao-desacelera-e-fecha-marco-em-056-pressionada-por-alimentos) – **Custos de produção**: A desvalorização do real em 2024 (até **27%**) elevou o custo de insumos importados, como fertilizantes, impactando os preços agrícolas. Além disso, o aumento nos combustíveis (gasolina +10,7%, etanol +21,6%, diesel +2,7% em 2025) encareceu o transporte e a logística, refletindo nos preços dos supermercados.[](https://www.gazetadopovo.com.br/economia/precos-alimentos-2025-inflacao/) – **Demanda e exportações**: A alta demanda interna e o aumento das exportações, especialmente de carne bovina, reduziram a oferta no mercado doméstico, pressionando os preços. A carne bovina, por exemplo, teve o preço da arroba do boi gordo em **R$ 325** em janeiro de 2025, mantendo os custos elevados.[](https://www.gazetadopovo.com.br/economia/precos-alimentos-2025-inflacao/) 4. **Impacto desigual**: A inflação alimentar afeta mais fortemente famílias de baixa renda, que gastam uma proporção maior de sua renda com alimentos. Como os preços de itens básicos (arroz, feijão, ovos, etc.) subiram muito acima da inflação geral, 100 dólares (ou seu equivalente em reais) compram significativamente menos comida em 2025 do que em 2020. Por exemplo, cereais e leguminosas subiram mais de **85%** desde 2020, enquanto itens como arroz (+28%) e batata inglesa (+51%) tiveram aumentos expressivos em períodos recentes.[](https://www.gazetadopovo.com.br/economia/menos-comida-na-mesa-preco-de-alimento-supera-inflacao-e-sobe-quase-50-em-quatro-anos/) 5. **Medidas governamentais com efeito limitado**: O governo federal tentou conter a inflação alimentar com ações como a isenção de impostos de importação para produtos como carne, café e azeite de oliva em 2025. No entanto, essas medidas têm impacto limitado, pois muitos desses produtos já têm produção nacional significativa, e o efeito nas gôndolas pode demorar de 30 a 60 dias. Além disso, fatores globais, como a oferta reduzida de alimentos e a alta demanda, continuam pressionando os preços.[](https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/03/27/inflacao-dos-alimentos.htm) **Resumo quantitativo**: – Em 2020, com **R$ 516** (100 dólares), você comprava uma cesta de alimentos que, em 2025, custaria cerca de **R$ 769** devido à inflação de 49% nos alimentos. – Mesmo com 100 dólares em 2025 (aproximadamente **R$ 550**), você compra menos, pois os preços dos alimentos subiram mais do que a valorização do dólar em reais. – Itens específicos, como tomate, ovos e café, tiveram aumentos muito acima da média, reduzindo ainda mais a quantidade de produtos adquiridos. **Conclusão**: A combinação de inflação alimentar elevada, desvalorização do real, problemas climáticos, aumento dos custos de produção e logística, e alta demanda interna e externa faz com que 100 dólares compre muito menos comida em 2025 do que em 2020. Para mitigar isso, consumidores têm recorrido a substituições de marcas, redução no consumo ou escolhas por produtos mais baratos, mas a pressão inflacionária continua desafiadora.[](https://www.gazetadopovo.com.br/economia/menos-comida-na-mesa-preco-de-alimento-supera-inflacao-e-sobe-quase-50-em-quatro-anos/)

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